Doações pela internet desafiam campanhas eleitorais
Coordenadores de campanha e representantes dos comitês financeiros dos principais candidatos à Presidência ainda tentam vencer entraves burocráticos e tecnológicos para implementar, pela primeira vez numa eleição no Brasil, o sistema de doação online. O PSDB desistiu, segundo integrantes da campanha, de colocar o sistema no ar devido às altas taxas de administração cobradas pelas operadoras de cartões de crédito, que alertam sobre estatísticas internacionais de inadimplência. PT e PV afirmam que a arrecadação pela internet vai vingar, mas ainda estudam como e quando iniciar o processo.
Todos os comitês financeiros devem ser registrados no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até amanhã. Inicialmente o TSE havia feito uma exigência para que as operadoras dos cartões informassem à Justiça Eleitoral os dados do doador, como CPF. Por questões de sigilo bancário, isso não seria viável. Diante da polêmica, em outra resolução ficou decidido que caberá aos comitês financeiros informar ao TSE os dados dos doadores online.
O partido mais adiantado no processo é o PV, que se espelha no fenômeno da campanha de Barack Obama na internet. No site oficial da presidenciável Marina Silva já existe até um link para as doações, mas a campanha explica que o sistema ainda não entrou em vigor e pede o cadastramento do e-mail do interessado em doar.
Já o PT admite que ainda tem problemas para implantação do sistema, mas dirigentes do partido asseguram que a ideia não foi abandonada. Segundo a assessoria de imprensa da campanha de Dilma, o tesoureiro José di Filippi Júnior está trabalhando para concluir a implementação do sistema, mas não divulgará nenhum dado até o momento. Dirigentes da campanha informaram que a doação via web deve ser inaugurada nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
Quadro eleitoral definitivo
Dilma Rousseff 13 PT (Vice: Michel Temer-PMDB)
Coligação Para o Brasil seguir mudando: PT-PMDB-PC do B-PDT-PRB-PTC-PSC-PSB-PR-PTN
José Serra 45 PSDB (Vice: Índio da Costa-DEM)
Coligação O Brasil pode mais: PSDB-PTB-DEM-PPS-PMN-PT do B
Marina Silva 43 PV (Vice: Guilherme Leal)
José Maria Eymael 27 PSDC (Vice: José Paulo da Silva Neto)
Levy Fidélix 28 PRTB (Vice: Luiz Eduardo Ayres Duarte)
Zé Maria 16 PSTU (Vice: Claudia Durans)
Rui Costa Pimenta 28 PCO (Vice: Edson Dorta Silva)
Plínio Arruda Sampaio 50 PSOL (Vice: Hamilton Assis)
Ivan Pinheiro 21 PCB (Vice: Edmilson Costa)
Obs: o PP apoiará informalmente Dilma Rousseff. Sem informação do PRP. PHS e PSL desistiram de suas candidaturas à presidência.
Governador Rio de Janeiro:
Sergio Cabral 15 PMDB (Vice: Luiz Fernado Pezão-PMDB)
Coligação Juntos pelo Rio: PMDB-PDT-PT-PC do B-PSB-PTB-PP-PSC-PTN-PTC-PMN-PSL-PRP-PRTB-PSDC-PHS
Fernando Gabeira 43 PV (Vice: Marcio Fortes-PSDB)
Coligação Rio Esperança: PV-PSDB-DEM-PPS
Jefferson Moura 50 PSOL (Vice: Flávio Serafini)
Cyro Garcia 16 PSTU (Vice: Miguel Malheiros)
Antonio Carlos Silva 28 PCO
Fernando Peregrino 22 PR (Vice: Pastor David Cabral)
Coligação A Força do Povo: PR-PT do B
Eduardo Serra 21 PCB (Vice: Paulo Oliveira)
Obs: PRB não terá candidato a governador
Senadores Rio de Janeiro:
Jorge Picciani 155 PMDB (Suplentes: Carlos Correia-PDT e Everaldo Pereira-PSC)
Coligação Juntos pelo Rio: PMDB-PDT-PT-PC do B-PSB-PTB-PP-PSC-PTN-PTC-PMN-PSL-PRP-PRTB-PSDC-PHS
Lindberg Farias 131 PT (Suplentes: José Bonifácio-PDT e Emir Sader-PT)
Coligação Juntos pelo Rio: PMDB-PDT-PT-PC do B-PSB-PTB-PP-PSC-PTN-PTC-PMN-PSL-PRP-PRTB-PSDC-PHS
Cesar Maia 251 DEM (Suplentes: Ronaldo Cezar Coelho-PSDB e Betinho Batista-DEM)
Coligação Rio Esperança: PV-PSDB-DEM-PPS
Marcelo Cerqueira 231 PPS (Suplente: Glauco Lopes-PSDB e Drª Denise Iskin-PPS)
Coligação Rio Esperança: PV-PSDB-DEM-PPS
Milton Temer 500 PSOL (Suplentes: Zé da Lata e Gilberto Mesquita)
Heitor Fernandes 161 PSTU (Suplentes: Zeca do PSTU e Dirley)
Claiton Coffy 162 PSTU (Suplentes: Carlos Alberto e Katinha Ferreira)
Waguinho 707 PT do B (Suplentes: Allan Pereira e Nilson de Almeida)
Coligação A Força do Povo: PR-PT do B
Carlos Dias 700 PT do B (Suplentes: Ney Botafogo e Marcelo Borges)
Coligação A Força do Povo: PR-PT do B
Marcelo Crivella 100 PRB (Suplentes: Eduardo Lopes e Pastor Monteiro de Almeida)
Wladimir Mutt 211 PCB (Suplentes: Isnard Barrocas e Dinarco Reis)
Obs. Sem informação do PCO.
Assembléia Legislativa
Coligações: PHS-PTN; PSDB-DEM-PPS; PTB-PSDC.
Aposentados e deficientes têm direito a isenção do IPTU em Nilópolis
Amparados pelo Artigo 198 da Lei Complementar Nº 63 de 21 de Dezembro de 2004, aposentados, pensionistas, idosos com no mínimo 60 anos e deficientes podem requerer a isenção do Imposto Predial, Territorial Urbano (IPTU) em Nilópolis.
Para ter esse direito, é preciso se enquadrar em critérios como ser proprietário de apenas um imóvel, ser aposentado, pensionista, ter acima de 60 anos, ser portador de deficiência física, recebendo mensalmente até dois salários mínimos.
Para fazer jus a isenção, o contribuinte deve encaminhar, anualmente, requerimento junto à Secretaria de Fazenda. Os aposentados e pensionistas devem apresentar comprovante de renda mensal. Idosos devem comprovar idade através do RG e CPF. E os deficientes físicos devem apresentar atestado médico recente contendo a comprovação da não aptidão física para exercer atividade profissional remunerada.
De posse de toda documentação exigida, o contribuinte deve comparecer à Prefeitura de Nilópolis, onde fica a Secretaria de Fazenda, na Avenida Mirandela, 401, Centro, e dar entrada no processo até o dia 31 de outubro. No momento da entrega dos documentos, o contribuinte receberá uma guia no valor de R$ 9,12, que se refere a abertura de processo no Protocolo Geral, para ser paga em qualquer agência do Banco do Brasil, Banco Real ou Caixa Econômica, além das Casas Lotéricas. Vale ressaltar que a isenção do IPTU não acarreta, em nenhuma hipótese, isenção das taxas relativas ao imóvel.