domingo, 30 de janeiro de 2011

Estado envia cadastro das famílias que receberão aluguel social


Rio tem a menor taxa anual de desocupação em oito anos 27/1/2011 - 15h52 Índice ficou em 5,5%, uma queda de 0,9% em relação ao ano interior Por Ascom da Secretaria de Trabalho e Renda De acordo com o Observatório de Emprego e Renda, da Secretaria Estadual de Trabalho e Renda, com base na Pesquisa Mensal de Empregos (PME), do IBGE, a Região Metropolitana do Rio atingiu, em 2010, a menor taxa anual de desocupação nos últimos oito anos. O índice ficou em 5,5%, uma queda de 0,9% em relação ao ano interior e de 5,3% comparado a 2003. Ainda de acordo com o relatório, o índice de dezembro ficou estável em 4,9%, tanto na comparação anual quanto a novembro de 2010. O resultado coloca o Rio com a terceira menor taxa de desocupação do país, atrás apenas das regiões metropolitanas de Porto Alegre e Belo Horizonte. Segundo a pesquisa, em dezembro de 2010, havia 10.373 mil pessoas em idade ativa na região metropolitana do Rio de Janeiro, sendo que 51,1% encontravam-se ocupadas, 2,6% desocupadas e 46,3% não economicamente ativas. Na comparação mensal, o contingente dos empregados com carteira no setor privado aumentou em 2,7%, enquanto os empregados sem carteira não tiveram variação. Frente a dezembro de 2009, o contingente dos empregados com carteira assinada no setor privado aumentou em 7,1%; um aumento de 150 mil pessoas nessa forma de ocupação. Já o rendimento médio real da população ocupada foi estimado em R$ 1.638,80, um crescimento de 0,7% e 14,4%, respectivamente, no comparativo ao mês anterior e a dezembro de 2009. Na análise mensal, destacaram-se os empregados com carteira no setor privado, que tiveram aumento do rendimento (5,6%), seguindo o mesmo índice para o resultado anual.
Fotógrafo: Delfim Vieira/SEAS-DH


O secretário de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, Rodrigo Neves, anunciou neste fim de semana que a secretaria já iniciou o envio do cadastro processado das famílias que vão receber o aluguel social, na Região Serrana, para a Caixa Econômica Federal. Nessa nova etapa do processo, o objetivo é agilizar a abertura das contas correntes para o pagamento do auxílio às famílias que não são beneficiárias do Bolsa Família. Para os que já são contemplados pelo programa, os recursos do aluguel poderão ser retirados em qualquer agência da Caixa com a apresentação do cartão Bolsa Família.

Rodrigo Neves também informou que as cerca de 1.500 famílias que vivem em áreas de extremo risco nos sete municípios atingidos pelas chuvas também receberão o auxílio do aluguel social a partir do cadastramento que será realizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social, Defesa Civil do estado e prefeituras.

- Já cadastramos mais de cinco mil famílias que estavam nos abrigos e as desalojadas. A próxima etapa do cadastramento vai atingir as famílias que vivem em encostas já condenadas pela Defesa Civil ou nas margens dos rios e que terão suas casas demolidas - explica o secretário.

Neste sábado (29), o secretário visitou os municípios de Areal, São José do Vale do Rio Preto e Bom Jardim. Em São José, além de um abrigo, Rodrigo Neves conheceu as tendas que estão sendo montadas para abrigar famílias que perderam tudo nas chuvas. Na conversa com os prefeitos e secretários municipais de Assistência Social, Rodrigo Neves destacou a necessidade do acompanhamento psicológico das famílias cadastradas no aluguel social, em especial as que perderam parentes, bem como a implantação de programas de capacitação para a inclusão produtiva dos jovens e a proteção à criança e ao adolescente.

Neves também ressaltou que tão importante quanto a recuperação econômica das cidades, a construção de pontes e a infraestrutura, o apoio assistencial permanente às famílias é fundamental para que as cidades retomem a normalidade.

- A partir de fevereiro, a secretaria realizará mensalmente supervisão do programa aluguel social nas sete cidades, com visitas periódicas às famílias beneficiadas - concluiu o secretário.

Seis mil famílias receberão o aluguel social no valor de R$ 500, por 12 meses, em Petrópolis, Teresópolis e Nova Friburgo. Já nos outros quatro municípios (Areal, Bom Jardim, Sumidouro e São José do Vale do Rio Preto), mil famílias serão beneficiadas, com R$ 400 mensais. O valor total dos recursos para as sete cidades é de R$ 40,8 milhões por ano. A primeira parcela do aluguel social será paga a partir do dia 15 de fevereiro.

O Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos, com o apoio de grandes empresas, vai disponibilizar dois mil kits com móveis, eletrodomésticos (TV, fogão e geladeira) e utensílios de cozinha para as famílias cadastradas nos abrigos e que têm menor renda. Essas famílias serão assentadas nas duas mil unidades habitacionais que um grupo de construtoras vai doar para a Região Serrana.

- O cadastro e a integração das informações pelo sistema de dados permite identificar as famílias cadastradas que estão nos abrigos e as mais pobres. O apoio de grandes empresas do setor de eletrodomésticos e mobiliário e os recursos do Fundo Estadual de Assistência Social serão destinados ao apoio às famílias para retomarem suas vidas em espaço seguro e com privacidade, distantes do ambiente coletivo e precário dos abrigos - disse Rodrigo Neves.

0 comentários: