sábado, 12 de julho de 2008

Fórum em Duque de Caxias discute saúde, trabalho e reabilitação de deficientes


Cerca de 200 representantes de entidades, sociedade civil, órgãos municipais e do Ministério Público, do Fórum os Direitos da Pessoa com Deficiência, promovido com apoio da secretaria de Assistência Social de Duque de Caxias. Realizado no plenário da Câmara Municipal, o fórum discutiu o tema “Inclusão, participação e Desenvolvimento: um novo jeito de avançar”.

O Fórum foi aberto pela presidente da Sociedade Pestalozzi do município, Maria Lúcia Ribeiro e contou com a presença da secretária de Assistência Social Daniele Reis e da promotora Cristiane Lima, da Promotoria de Proteção às Pessoas Portadores de Deficiência e Idosos, instalada este ano no município, entre outras autoridades. Durante o evento também foram eleitos os delegados à conferência estadual deste ano.

Os participantes assistiram a palestras sobre “Saúde e Reabilitação profissional”, “Educação e Trabalho” e “Acessibilidade”. Também foram apresentadas propostas sobre os temas apresentados e para reestruturação do Conselho Municipal dos Direitos da Pessoa com Deficiência, criado em 1989 com a Lei Orgânica dos Municípios. Abordaram os temas, respectivamente, Floricelma Machado, diretora do Centro de Atenção ao Portador de Deficiência, Valéria Oliveira Silva, vice-presidente do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, e João Carlos Faria da Rocha, representante do Instituto Brasileiro dos Direitos da Pessoa Deficiente.

Para Jocélio de Oliveira, Chefe da Divisão de Apoio da Pessoa com Necessidade Especial e da comissão de reestruturação do conselho, é necessária a atuação dos conselhos municipais nas políticas públicas. “Eles passam para o Poder Público as verdadeiras necessidades devem ser implementadas”, disse Jocélio. No município, a comissão trabalha no segundo andar do prédio da secretaria de Assistência Social, na Avenida Brigadeiro Lima e Silva, 1618, no bairro 25 de Agosto, que oferece fácil acesso aos portadores de necessidades especiais.

Integrante do conselho, Hélio Orrico, deficiente visual há 22 anos, disse que as políticas públicas estão necessitando de maior acompanhamento por parte dos conselhos e das entidades representativas. “O encontro de hoje é o pontapé inicial para que o conselho se reestruture”, frisou Orrico, que estava em companhia da esposa, Edicléa Mascarenhas, coordenadora de Saúde Mental do Hospital Infantil Ismélia da Silveira e membro do Núcleo de educação Inclusiva da Uerj.

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